sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Questões de interpretação de texto - Os sertões


Interpretação de texto Os sertões



1. Euclides da Cunha, no trecho I, caracteriza o sertanejo a partir de aspectos antagônicos, contraditórios. Identifique dois desses aspectos. 
Na aparência, o sertanejo é feio, de andar desconcertado, debilitado, frágil; no entanto, em situações de urgência, revela-se forte, firme e destemido. 

2. Releia o trecho II e indique as duas causas apontadas pelo autor que explicam por que o sertanejo não consegue alterar a sua sina de intensos sofrimentos.
De acordo com o autor, o isolamento e as secas cíclicas no sertão são as causas da sina trágica dos sertanejos. 

3. Por que o autor considera que "o sertanejo é, antes de tudo, um forte" se, na verdade, ressalta nos textos a precariedade da vida dos habitantes do sertão? 
O autor considera o sertanejo essencialmente forte exatamente porque resiste aos intensos sofrimentos determinados pelo meio e pelo isolamento a que está condenado. 

4. De tom vibrante, eloquente, marcada pelo rigor formal, pelo vocabulário rico, sonoro, pelas figuras de linguagem e criação de muitas imagens, a linguagem de Euclides da Cunha é bastante original.

a) Que expressões do trecho II foram empregadas para nomear a seca?
“moléstia cíclica”/ sezão assombrada” 

b) Transcreva do primeiro parágrafo do trecho II a imagem que expressa metaforicamente os danos 
“ cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamar”

c) Que recurso de linguagem imprime forte sonoridade ao trecho transcrito a seguir?
A aliteração (repetição de sons consonantais) é o recurso que promovo intensa sonoridade ao trecho: “Passam aschuvas do caju’ em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços [...]”.

5. Baseando-se no trecho II, pode-se afirmar que, em Os sertões, as características do sertanejo parecem ser determinadas pelo ambiente? Justifique sua resposta. 
O trecho II indica que as adversidades impostas pelo ambiente do sertão imprimem no sertanejo uma “rudeza extraordinária”; sendo assim, é verdade que, em Os sertões, o homem parece determinado pelo meio em que vive.


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